domingo, 18 de maio de 2008

SINGULAR

SINGULAR
Oswaldo Antônio Begiato

Dou-te uma rosa,
Primeira,
Com o espinho consagrando
O sangue
Que de minha mão roubou.

Dou-te meu amor,
Primeiro,
Com a saudade estrangulando
O ângulo
Que de tua alma roubei.

2 comentários:

Anônimo disse...

O espinho, uso como pincel, e mancho meus lábios de vermelho, misturando sangue meu e teu...
Assim, frente ao espelho, desfaço os olhos no pranto dos sonhos imperfeitos
Vejo o cansaço no rosto e as lágrimas de tristeza, de saudade contida, de cada beijo que nunca aconteceu, orvalhando a rosa que me deste.
E gosto de me ver chorar assim, porque te encontro neste choro, porque quanto mais provo o sabor da ausência tua mais sede tenho de ti...
Beijos, Poeta.

ana wagner disse...

Lindo demais! Um poema cheio de amor e carinho pela amada...

beijos W
Ana W