quarta-feira, 28 de maio de 2008

POUQUIDÃO

POUQUIDÃO
Oswaldo Antônio Begiato

Dar-te-ia pétalas d´uma avenca preta
E a mais preguiçosa estrela do universo
E dar-te-ia a magia d´um cometa
E o maior diamante na terra imerso.

Dar-te-ia o perfume de nossa gaveta.
Dar-te-ia tudo, mas ando tão inverso:
Sobra-me só o exprimir da caneta
Que me faz poeta sem muito verso.

Sou pobre, pobre... Sequer tenho alegria.
Quase nada sou. Quase sou indigente.
Mas nos meus trapos eu te amo todo dia.

E por nada ter pra te deixar contente
Dou-te então o arroubo de minha poesia:
- É só o que tenho pra te dar de presente.

3 comentários:

ana wagner disse...

Poeta!
Que presente melhor uma mulher pode querer que o amor todos os dias e tuas poesias? Lindo tua Pouquidão!
Meu beijo.

Anônimo disse...

Que emocionante esse poema ( é soneto). Vc tem o dom de esbanjar um sentimento amoroso intenso e muito
carinhoso. Parabéns Qswaldo!
É lindissimo!
beijos da Rê

brih disse...

Parabens poeta....maravilha de blog...belissimas suas poesias...esbanjas o "sentir" em seu poetar....ameiiiiiiiiii....Que os Deuses o abençõe....Bri...