segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

CANTO GREGORIANO


CANTO GREGORIANO
Oswaldo Antônio Begiato

Virgem, a quem flores trago,
Hoje quase nada peço;
Nem que venha, nem que suma,
Nem que reze, nem que negue.

Só me devolva a canção
Roubada de meus ouvidos.
Findo-me pauta sem claves,
E cantochão sem órgano.

3 comentários:

Dalva Nascimento disse...

Boa noite, Oswaldo.

Passando prá deixar um abraço e ler os últimos (belos) poemas...

Uma semana de paz!

Sonia Schmorantz disse...

Uma poesia gregoriana...linda!
abraço

Anônimo disse...

Você é o maior poeta que já li, o maior e melhor de todos. Fico aqui no seu blog boquiaberta, diante de um carrossel de sentidos, um diapasão de quem só sabe tocar de ouvido, de quem se finda canto-chão sem órgano. E desejo com fervor que você não seja apenas terno e eterno, mas que seja imensamente reconhecido - tão grande é o valor dessa tua riqueza interior. Sou muito "pouca" para dizer isto, mas cada um faz sua parte: Parabéns POETA!Finalmente entendi hoje porque ao conhecer teus poemas imaginei que fosses um poeta morto. Os mortos são reconhecidos, valorizados, tornam-se imortais e clássicos. Ao ler tuas poesias eu não poderia mesmo imaginar que vivesses. És enorme Begiato! E imortal!