sábado, 8 de janeiro de 2011

FRÁGUA


FRÁGUA
Oswaldo Antônio Begiato

Às quintas-feiras a solidão te consome como uma frágua.
Nesse vácuo te abraça a morte dizendo tantas bobagens
Que os vales de teu rosto se enchem de uma nova água.

O coração empedernido teimosamente bate se abrindo.
Alado se põe nas alturas inventando inusitadas viagens
Por países onde as frutas são maduras e o absurdo é lindo.

Mas como vencer a luta inglória se lutas como Dom Quixote?

Humilde, pobre e casto permaneces irremediável sacerdote.

5 comentários:

Mariano P. Sousa disse...

Olá Oswaldo!
Passei aqui no seu espaço.
E mais uma vez me deparei com uma belíssimo poema.
Grande abraço!

Anônimo disse...

Boa tarde,meu Amigo,meu Poeta!
Um novo poema em que o coração recebe asas e força e vence barreiras e luta contra mentes que
se habituaram à mediania e ñ querem
ir mais além!
Beijo.
isa.

Anônimo disse...

Linda Frágua... E todas as demais. Como sempre, meu poeta maior!
Que delícia te visitar!

Rosinha Mafaber disse...

Que maravilha, poeta!!!! Belo poema...Você como sempre, poetando.
Beijo, meu querido.
Rosinha

Unknown disse...

Longe...as tardes de vento que batiam nas janelas
e espalhavam meus projetos pelo chão.
Hoje, apenas rabiscos denunciam
que uma alma esteve aqui.

Basilina Pereira

Bom dia........Beijos...M@ria