BRISA DO TEMPO
Oswaldo Antônio Begiato
Primeiro era um banco
Frente ao mar calmo.
Sentados nele, calmos,
Dois marinheiros,
Que dividiam a mesma alma,
Falavam de amores passados
Que nunca passaram.
O mais velho tinha um porto em cada amor,
O mais moço tinha um amor em cada porto.
Havia neles uma solidão
Que o mar não continha.
No dia seguinte era um banco
Impregnado de vazios,
E um navio à procura de um porto
Que pudesse lhes conter a alma.
3 comentários:
Poeta boa tarde,
Sensacional, linda...linda....
Agradeço muito a você pela companhia, as alegrias compartilhadas , poesias...ahhhh são tantas coisas....
Que orgulho eu sinto de tê-lo conhecido, meu amigo especial e POETA!!!
Um beijo e PARABÉNS PELO DOM MARAVILHOSO QUE TEM!!!
TE AMO!!
Wado, já comentei o poema em tua página e no Recanto. É uma obra de arte de um Poeta Maior!
Quero agradecer tua visita ao meu novo blog onde podes ver que não me dou bem com a prosa mesmo rsrs
Um grande beijo Poeta!
Olá poeta....que falas a linguagem do amor Maior...já comentei Brisa do tempo em sua pag...ah..mas hj..me dei um tempinho pra poder estar aqui e absorver essa sua essencia linda...devorando seu poetar..que me emociona bastante...Beijo este Ser lindo que faz morada em ti....\Bri...
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