segunda-feira, 4 de agosto de 2008





BRISA DO TEMPO
Oswaldo Antônio Begiato

Primeiro era um banco
Frente ao mar calmo.
Sentados nele, calmos,
Dois marinheiros,
Que dividiam a mesma alma,
Falavam de amores passados
Que nunca passaram.

O mais velho tinha um porto em cada amor,
O mais moço tinha um amor em cada porto.

Havia neles uma solidão
Que o mar não continha.

No dia seguinte era um banco
Impregnado de vazios,
E um navio à procura de um porto
Que pudesse lhes conter a alma.

3 comentários:

Anônimo disse...

Poeta boa tarde,

Sensacional, linda...linda....
Agradeço muito a você pela companhia, as alegrias compartilhadas , poesias...ahhhh são tantas coisas....
Que orgulho eu sinto de tê-lo conhecido, meu amigo especial e POETA!!!
Um beijo e PARABÉNS PELO DOM MARAVILHOSO QUE TEM!!!
TE AMO!!

ana wagner disse...

Wado, já comentei o poema em tua página e no Recanto. É uma obra de arte de um Poeta Maior!
Quero agradecer tua visita ao meu novo blog onde podes ver que não me dou bem com a prosa mesmo rsrs
Um grande beijo Poeta!

brih disse...

Olá poeta....que falas a linguagem do amor Maior...já comentei Brisa do tempo em sua pag...ah..mas hj..me dei um tempinho pra poder estar aqui e absorver essa sua essencia linda...devorando seu poetar..que me emociona bastante...Beijo este Ser lindo que faz morada em ti....\Bri...