quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

RESSURREIÇÃO


RESSURREIÇÃO
Oswaldo Antônio Begiato

Ainda verei o cravo se soltar abrupto da palma da mão
E como cravo brotar de sementes sem água e sem chão.
Ao lado dele haverá de brotar arroz e a Última Flor do Lácio.

Sei que junto virá a chuva água abaixo, abundante e fértil;
Fará renascer fresca, por entre as rachaduras do solo estéril,
As minas emudecidas. Das minas surgirão rios caudalosos.

Na ara nua não haverá mais ofertas de sacrifícios cruentos.

Estaremos então, todos ressuscitados de nossos tormentos.

3 comentários:

Sonia Schmorantz disse...

Todos os dias deste ano,
Você esteve presente.
Fazendo-me sorrir, trazendo conforto e incentivando a continuar.
Todas suas palavras, seus comentários e presença foram muito importantes.
E é com todo carinho que desejo
Tudo de bom na sua vida,
Um Natal repleto de alegrias.
E que todos seus sonhos se tornem realidade neste
E em todos os Natais que ainda virão.
Um forte abraço.
Feliz Natal!

Anônimo disse...

Meu Poeta,meu Amigo,com este belíssimo Poema deixou a Esperança do Renascer,o acreditar na pureza dos Sentimentos da Alma,que viverão
mesmo que seja pequeno ou pobre o chão onde lance a "semente".
Feliz Natal para si e todos os seus.
Beijo.
isa.

Milene Sarquissiano disse...

Querido begi:

como teu belíssimo indriso, desejo que os teus dias sejam um constante renascer.
E pego gancho em ti mesmo:que saibamos morrer à noite como um anao derrotado e ressuscitar na manhã seguinte,como um gigante indomável.
Reinventemo-nos semente,só pelo prazer de brotar vida,novamente.

FELIZ NATAL SEMPRE, PRA TI E TUA MARAVILHOSA FAMÍLA.

BJO

milene