domingo, 21 de novembro de 2010

TUA CARNE


TUA CARNE
Oswaldo Antônio Begiato


Juntas, tua carne e tua luz são uma delícia.

Mas o que importa isso agora,
meu inesgotável amor,
se de tão velha a poesia
ela já não tem mais sabor,
não tem mais calor,
não tem mais cor,
não tem mais dor?

Escarneci-me todo na falta de presença:
- Ficaram carne, luz e poesia incomestíveis.

Um comentário:

Milene Sarquissiano disse...

Não se pode perder nunca o apetite pela vida.

Enquanto latejar o sangue, a poesia vai jorrar.

Adoro!!

bjos

milene