segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A HISTÓRIA DE LÁZARA


A HISTÓRIA DE LÁZARA
Oswaldo Antônio Begiato

Pensou-se que tivera levado
a vida a cabo.
Foi dada como morta.
Mexeu o braço.
Mexeu a perna.
Abriu os olhos.
Ressuscitou!

Demorou-se além da conta.
Quando chegou,
o jardineiro já tinha passado.
Perdeu a poda
do entardecer.

Os médicos disseram
tratar-se da síndrome de Lázaro.
A filha, de milagre.

Agora vai ser flor
por mais algum tempo.

Ou fardo, quem sabe?

5 comentários:

Anônimo disse...

Será flor,querido Poeta!
Flor de cor desbotada,talvez sem viço
mas flor.
Deixo-lhe um
Beijo.
isa.

Helena Castelli disse...

De tempos em tempos eu passo... Leio-te... Perco-me nas horas do tempo... Mas em seus versos eu me encontro... (Vania Staggemeier)

Passando e deixando meu carinho.
Saudades de voce, meu querido poeta.

Helena

Dolores Jardim disse...

Toda flor, seja ela de que cor for,será sempre uma FLOR!
Venha....
Poeta!

Dolores Jardim disse...

Toda flor, seja ela de que cor for,será sempre uma FLOR!
Venha....
Poeta!

Fada do Mar Suave disse...

Que beleza de poesia,"A história de Lázara"! Sempre dando um show e emocionando com suas poesias.
Saudades!!! Beijossssssssss