CIGANA
Oswaldo Antônio Begiato
Ainda tenho guardada
na caixinha envernizada
de minha memória infiel
a imagem da moça,
vestindo saia longa e alaranjada
feito uma cigana,
lendo minha mão
e entendendo meu coração.
Sempre me dava um conselho:
- Tome sempre duas;
a primeira é para tirar
o pó da garganta,
a segunda é para fechar
o corpo.
Desde então,
nunca mais fui infeliz.
Ainda tenho guardada
na caixinha envernizada
de minha memória infiel
a imagem da moça,
vestindo saia longa e alaranjada
feito uma cigana,
lendo minha mão
e entendendo meu coração.
Sempre me dava um conselho:
- Tome sempre duas;
a primeira é para tirar
o pó da garganta,
a segunda é para fechar
o corpo.
Desde então,
nunca mais fui infeliz.
3 comentários:
Wado, obrigada pelo comentário ao meu poema lá no Recanto das Letras!
Quanto à ciganas...tenho medo delas rs Ótimo texto!
Beijo carinhoso
Ana W
Nâo sei quem mandou o comentário, mas não fui eu quem o removeu.
Desculpem.
Oswaldo Antônio.
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