sexta-feira, 13 de junho de 2008

CIGANA


CIGANA
Oswaldo Antônio Begiato

Ainda tenho guardada
na caixinha envernizada
de minha memória infiel
a imagem da moça,
vestindo saia longa e alaranjada
feito uma cigana,
lendo minha mão
e entendendo meu coração.

Sempre me dava um conselho:
- Tome sempre duas;
a primeira é para tirar
o pó da garganta,
a segunda é para fechar
o corpo.

Desde então,
nunca mais fui infeliz.

3 comentários:

ana wagner disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ana wagner disse...

Wado, obrigada pelo comentário ao meu poema lá no Recanto das Letras!
Quanto à ciganas...tenho medo delas rs Ótimo texto!
Beijo carinhoso
Ana W

Oswaldo Antônio Begiato disse...

Nâo sei quem mandou o comentário, mas não fui eu quem o removeu.
Desculpem.
Oswaldo Antônio.