quarta-feira, 10 de março de 2010

SEXO SEM NEXO


SEXO SEM NEXO
Oswaldo Antônio Begiato

e foi na borda
do corpo de cristal
onde o champanhe
escorreu pelo dorso
escorreu entre os seios
da bunda côncava
que vi a forma exausta
dos gozos exatos
depois de sorver
com meus poros
g
o
t
a

a

g
o
t
a
os arrepios que não eram meus

a partir desta escultura
passei a te aguardar
guardando-me
em sótãos impermeáveis
como aguardente
ardendo de amor
me queimando por dentro
e por fora e por cima e por baixo

te borrando com minhas cinzas
ias deixando restos de seu rosto
em meu riso sem juízo

4 comentários:

Anônimo disse...

Quanta sensualidade nestes versos, Poeta,querido Amigo.
E como a torna bela,mágica,completa!
Imagem linda,harmoniosa!
Beijo.
isa.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Milene Sarquissiano disse...

Perdão, excluí o comentário pois o fiz pelo perfil moderador da comunidade,rss

Eis aqui, na íntegra:


Ah, mas tu és fantástico mesmo.

Adoro quando perdes o juízo e, "sem vergonha", passeias palavras deliciosas em versos maliciosamentes insinuantes.

És êxtase puro!!

Parabéns, poetaço encanto

Anônimo disse...

ADOREI O POEMA TOCA FUNDO MINHA ALMA SOLITARIA, EU TAMBÉM ESCREVO POEMAS, PARABÉNS PAZ E LUZ NA SUA VIDA E NO SEU CORAÇÃO ABRAÇÃO.

Ass: Idiney Agueda