quinta-feira, 12 de novembro de 2009

ALTIVEZ


ALTIVEZ
Oswaldo Antônio Begiato

Depois de percorrer
meus pensamentos confusos,
rebentado e escasso,
termino de escrever
a poesia nova,
rebento indócil
que me rasga todo dia.
Olho pra ela e dela rio. Sem muita razão.

E quando vou repousar
deixando-a no livro aberto
de quem a lê sem sofrimentos
com os olhos gordos,
ela livre e de ninguém,
fica toda cheia de zombas.
Olha para mim e de mim ri também. Com razão.

Deixamos assim
os pratos da balança
no mesmo nível. E o fiel com ciúmes.

2 comentários:

Pequena Mi disse...

Lindaa sua poesia, estou começando meu blog...
Depois você visita tá...
Bjss

maisriana disse...

Oswaldo, que saudade de seus textos! É bom voltar aqui e ver que está tudo como sempre: caminhando em perfeita paz e harmonia.
Um beijo.