O POETA EM SI
Oswaldo Antônio Begiato
Enquanto vela
Me velas.
Enquanto chama
Me chamas.
Defunto obtuso de mim mesmo,
Lacro minha boca cheia de perguntas
Com um silêncio quase eterno.
Há, contudo, um vulcão dentro de mim
Que se torna eruptivo quando tua boca
Toca levianamente este meu silêncio.
E teus beijos impregnados de fogo,
Sob as luzes da vela quase impassível
Vindas da chama quase efêmera,
Ressuscitam os versos que não posso enterrar.
7 comentários:
Olá Oswaldo! Versos profundos!
É no silêncio que muitas vezes encontramos as respostas.
Tenha uma linda tarde! Beijos amigo!
Maravilhoso e real. Adorei!
Oswaldo,
Maravilhosos Poemas!
Seu Blog tem um encantamento, aliado a belas postagens e fico muito feliz em ter a oportunidade de estar a conhecê-lo!
Parabéns!
Reggina Moon
Verso e Prosa
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Oi, Oswaldo.
Obrigada pela visita! Fiquei muito feliz com o que disse. Linkarei seu blog.
Beijo.
Teu blog tem um poço sem fundo de amores e encantamentos, delicadezas e romance! Fico orgulhosa de ter um amigo tão talentoso. Tudo que você escreve tem sua luz interior!
Beijos, Poeta!
Desculpe! Postei em dobro.
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