PRATO RASO
Oswaldo Antônio Begiato
Oswaldo Antônio Begiato
.
o uísque triste
em riste
persiste
em não se misturar
ao guaraná magro
ao beiço amargo
ao beijo largo
à tatuagem
à imagem
à paisagem
no fundo
do prato raso
profundo
profícuo
o resto
é a companhia
amiga
do amigo
meigo
leigo de mim
para sempre
é natal
na tal infância
de bicho papão
de pão de fel
de papai do céu
de papai noel
que esquece a boina
sobre a mesa
sobremesa
e a mesa sobra
pobre e sóbria
mas a mesa
está posta
exposta
sem resposta
em riste
persiste
em não se misturar
ao guaraná magro
ao beiço amargo
ao beijo largo
à tatuagem
à imagem
à paisagem
no fundo
do prato raso
profundo
profícuo
o resto
é a companhia
amiga
do amigo
meigo
leigo de mim
para sempre
é natal
na tal infância
de bicho papão
de pão de fel
de papai do céu
de papai noel
que esquece a boina
sobre a mesa
sobremesa
e a mesa sobra
pobre e sóbria
mas a mesa
está posta
exposta
sem resposta
4 comentários:
Poeta Maior... leio e a emoção me toma. Emudeço. Nada precisa ser dito.
Abraço profundo, numa alma profunda capaz de dizer desse tanto raso!
Temos muito desse menino em nossas vidas...Um poema de emudecer, como diz a Tânia. Obrigada por compartilhar. Beijo na alma.
AW
Wado, vc poderia inserir meu endereço
novo aqui no seu blog?
NOVOS TEMPOS
http://02novostempos.blogspot.com/
Obrigada e um beijão poeta lindo!
Te amamos!
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