segunda-feira, 16 de julho de 2012

SEM PALAVRAS


SEM PALAVRAS
Oswaldo Antônio Begiato

e quando olharam para mim
dizendo que eu estava com saudades
saudades de momentos passados
esperando que eu nada negasse
eu ria
apenas ria uma desatenção desbotada
pelo avesso da lembrança doída

eu ria
apenas ria uma vergonha cândida
destas que buscam conceitos abstratos
para os caminhos virgens da vida
e vai deixando enigmas
pincelados nas cercas
como sói que seja
nesses casos de saudades
de saudades
de uma verdade inventada
de dentro da qual partimos
sem nada deixar
sem nada levar

5 comentários:

Anônimo disse...

Bom dia,meu Amigo, Poeta que tanto estimo.
Há instantes assim,como este que em Poema desabafas...
E como as pessoas,olhando nosso rosto,ñ conseguem ler a nossa Alma!
Beijo.
isa.

Maria Helena Mueller - Lelê disse...

Olá Poeta!
Quero lhe contar que tenho sempre passado por aqui... mas, fico sem palavras diante de seus belos Poemas!
Receba meu carinho e admiração!
Abraços, Lelê.

Helena Castelli disse...

Meu querido Poeta, suas poesias acalentam minha alma! Levei algumas para partilhar em meus blogs.

Deixo a ternura de um abraço.

Milene Sarquissiano disse...

e eu tava com saudades de vir aqui, e venho e vejo esse festival estonteante de poesias.só posso ficar maluca, maluca diante de tanta beleza e genialidade.

Marluce Aires disse...

Boa tarde POETA com letras maiúsculas. As vezes dou uma espiadinha e não sei como me expressar diante de tantas belas escritas. Que Deus te proteja sempre junto a todos que te amam.Um abraço amigo.