segunda-feira, 13 de abril de 2009

LENDAS PERDIDAS


Tela de Leonid Afrenov

LENDAS PERDIDAS
Oswaldo Antônio Begiato

É a saudade áspera de mim mesmo
O buraco negro por onde me entranho
Nas profundezas de meu espírito revel
E reviro, aflito, minhas gavetas internas
À busca das lendas que faziam do mundo
Meu mundo azul e coberto de quimeras.

Não me lembro mais onde elas estão;
Eu, temeroso, as guardei bem guardadas
Quando era ingênuo escutador de estórias.

3 comentários:

Judô e Poesia disse...

Olá, aprecio muito a qualidade das suas poesias, acompanho cada passo deste blog, e devo dizer que com prazer. Tenho um link seu no meu próprio blog (não que isto vá torná-lo ainda melhor), mas para possibilitar entradas e acessos daqueles que,hsa como eu, garimpam, um pouco, dia a dia, esta pepita rara, que é a poesia, realmente poesia. Abraços. Parabéns. Obrigado. Domingos.

Judô e Poesia disse...

PS.: sobrou um "hsa", pedido no comentário.

Aninha disse...

A ingenuidade é algo que perdemos muito cedo, poeta! Depois de certo tempo sonhamos em tê-la de volta, nem que seja por um certo período!
Belo poema, Wado! Parabéns! bjs