TOALHA DE MESA
Oswaldo Antônio Begiato
No armarinho do Toninho Rosa,
além de aviamentos se vende de tudo;
lá comprei uma toalha nova.
Toda quadradinha, cheia de flores.
Bonita. Feita de matéria plástica. Prática.
Tão fácil de deixá-la limpa. Basta um pano com sabão.
Quando está limpa
a deusa do perdão se debruça sobre ela
e minha mesa pode receber o pão e o vinho.
Gostaria que minha alma fosse assim.
4 comentários:
Mas é de plástico,meu Poeta!
É linda,mas fria.
É harmoniosa,no desenho,mas sem vida.
É feita em série...
E a Vida? E a tua Alma,Poeta Amigo?
Beijo.
isa.
Que coisa mais linda, conseguir ver o belo em algo tão prosaico como a toalha de mesa! Eu fico viajando nas que tem desenhos de paisagens e vacas, galinhas...
Esse é o poeta! Que consegue versejar com as coisas simples, porque sensível é sua alma.
Parabéns meu querido amigo.
Obrigada pela presnça em meu blog.
Beijos, Neneca.
Ah! Poeta...
Lindo poder transmitir toda sua sensibilidade e beleza através de algo tão simples.
Sempre é gratificante vir aqui em seu blog!
Abraços com carinho.
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