ZÉS
Oswaldo Antônio Begiato
No tempo do zagaia
(meu amigo Zé dizia tempo do Zé do Gaio)
havia umas rosinhas
feitas por doceiras com amêndoas e clara de ovo
para enfeitar bolos de noiva;
rosa, azul, branca, verde...
Eu era criança
nem ligava para o bolo,
só queria saber delas, as rosas;
chamavam-se marzipã
(meu amigo Zé dizia Maria do Zé Pão).
Eu gostava de ouvir as coisas novas da língua que meu amigo Zé inventava.
Eram tempos de muitos Zés e poucas escolas.
4 comentários:
Meu querido Poeta,meu Amigo,e como
os Zés sabiam do que falavam!
Como ajudavam a formar os nossos
coraçõezinhos de meninos!
Lindo mesmo.
Beijo.
isa.
Boa noite!Gostei da leitura leve e que mostra realidades e tempos diferentes.Obrigada!!Abçs..
Parabéns meu amigo poeta! É bem verdade que nos tempos idos haviam poucas escolas, mas a sabedoria dos "Zés" era de um valor intrínseco, em suas almas.Um abraço! Neneca
Saudade
é trazer para dentro do peito
o que deveria estar
ao alcance dos olhos.
Lou Witt
Beijos na alma e coração...M@ria
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