PRESUNÇÃO
Oswaldo Antônio Begiato
Há no Universo estrelas tolas.
Uma não suporta
a luz da outra.
Elas amam a escuridão;
sabem que sem escuridão
sequer vida teriam.
Não queiram me dar notoriedade.
Nasci no fundo do mar
com o destino de ser ostra.
Vivo da iridescência do nácar.
Meu cenário é a escuridão,
mas jamais serei estrela.
Não terei luz para iluminar tua passagem,
mas te fornecerei pérolas
para que tu sejas a luz no meio da festa.
6 comentários:
Às vezes, a luz, só cega.
Às vezes, a ausência dela, sossega.
Eu já esgotei meu repertório de elogios.
O que mais dizer dessa poesia??
- Linda!!
beijos
milene
Passando para matar a saudade deste recanto de poesia... Quanta beleza encontrei! Tudo o que escreve é lindo, poeta!
Parabéns!
Saudades amigo! Adoro visitar seu jardim, porque sempre encontro florido com perfumadas rosas.
Um abraço carinhoso.
Neneca.
Gosto de visitar teu universo e saber das estrelas, da ausência de luz...
Abraços!...
Sua poética é uma veia pulsante, cheia de vida, sangue jorrando, levando ao seu coração Poeta, sentimentos tão sentidos, tão sofridos, tão errantes, que me fazem pequenina, que me fazem voltar a ser menina, assustada, sentada na sala, esperando,esperando que algum adulto chegue e faça passar meu medo do escuro.
beijos,sempre
Karla Julia
A luz da vida é a alma do poeta.
Abraços.
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