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----------------------> O Menino da Lágrima, de J.Bragolin
BLEFES
Oswaldo Antônio Begiato
Não consigo gostar
desse jogo de baralho
onde abundam
sotas de ouro,
valetes de paus,
e blefes insólitos.
Enquanto ás de espadas
eles se acomodaram
dentro de uma cesta,
na hora da sesta,
sexta passada.
Macambúzio e rei de copas,
vou me mandar
para São José dos Ausentes
onde o frio é intenso,
o amor também
e não tenho parentes.
E que me tragam
uma jovem virgem
(ela chegará virgem
e virgem partirá)
para me aquecer,
dentro de uma cesta,
na hora da sesta,
sexta que vem,
feito Davi, o rei,
na sua velhice.
Não quero mais chorar de frio.
6 comentários:
Meu Poeta Amigo,o realismo da sociedade,num aparente baralho de cartas!
Fuga? Desejo de mudança duma sociedade dominada por reis de baralho?
Beijo.
isa.
Poeta e amigo,permita assim o chamar..
Sempre é muito bom passear por esta sua linda casa..
Obrigada,por tanta maravilha...
Beijinhos
Caro poeta,bom dia!!
Começando o dia absorvendo muita poesia por aqui.
Como é bom!!!
Beijo ternurento
Clau Assi
Não me negue as flores,
pois, tiro delas a minha essência!
seu perfume, é minha inspiração...
seu colorido, é minha alegria...
sua beleza, é minha vida!
Jacira Cardoso
OBS: Leve este mimo que te ofereço com muito carinho.....M@ria
Bom dia querido Oswaldo! A sua falta no orkut é compensada por este lindo recanto, onde venho matar um pouquinho a saudade.Aqui sinto em suas poesias a beleza de sua alma.
"Blefes" nos traz uma riqueza de metáforas, onde retratam a natureza humana precisando de mudanças.
Um beijo carinhoso!
Neneca
rssss
adoro poesia que me arranca da
melancolia para saudar breves
palavras, breves versos
em dia de sol de renúncia.
é o céu.
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